Já
faz muito tempo que o Comando da Polícia Militar esqueceu-se de perseguir
bandidos e está totalmente dedicado a perseguir seus próprios comandados, até a
morte como estamos vendo. Esse caso não foi diferente. O jovem policial, cujos
testemunhos dizem que era pacato e retraído, foi chamado à atenção por
estar sem a boina durante o trabalho. Ele teria um problema sério de caspa e
explicou ao Major Farias, que estava de serviço no dia. Porém, como é próprio
desse oficial, chamou o policial e o ameaçou de todas as formas, e disse ainda
que o iria perseguir por onde estivesse. A vítima recebeu dias após um Termo
Acusatório e fez sua defesa (ele tinha um atestado médico comprovando seu problema), porém seu superior, o Cap. Otoniel, que já
teria sido orientado pelo Major Farias, disse que seu caso já estava julgado.
Isso queria dizer que por mais que o soldado estivesse certo e sua defesa
perfeita ele iria ser punido.
Sd Lima, vítima do Major Farias e do Cap. Otoniel |
Desesperado
o policial começou a ficar cada dia mais ansioso. Eram cinco dias de
permanência disciplinar (prisão) por conta de uma cobertura. Segundo fontes que
estavam no IJF (instituto dr. josé frota)
o policial estaria na casa de um amigo e reclamava muito, em desespero, por
conta de sua punição injusta. Tentou se enforcar, mas não conseguiu. Foi
então que ele disparou contra sua própria cabeça. O militar perdeu massa
encefálica e iria precisar passar por uma cirurgia. Porém, não resistiu.
O Major Farias e o Cap. Otoniel já são bem conhecidos por seus meios sádicos de tratar seus subordinados.
Essa
história nos leva a uma reflexão importante: quantos policiais terão que tentar
se matar para que se perceba que o Governo do estado está destruindo com os
policiais militares, suas famílias e com a sociedade (visto eles levarem pras
ruas esse estresse)? Uma série de perseguições tem sido desencadeada pelo
Comando da Polícia Militar do Ceará contra seus subordinados. O Cel. Werisleik
Matias (muito conhecido por ser insensível a policiais doentes, chegando a
tomar constantes atitudes ilegais para persegui-los) tem dado aval para os
oficiais perseguirem constantemente e sadicamente seus subordinados,
protegendo-os contra qualquer ameaça judicial. Dezenas de transferências de
policiais doentes foram realizadas. Vários policiais estão sendo demitidos
ilegalmente em processos tendenciosos (ontem foram cinco). E toda a máquina
investigativa do estado está concentrada em investigar PPMM e BBMM do Estado em
vez de bandidos.
Enquanto
os policiais se suicidam e morrem os bandidos ficam livres para continuarem
seus delitos contra uma população acuada e abandonada pela cúpula da Segurança
Pública.
fonte: cavaleiro das trevas