O governo brasileiro se mobilizou após denúncia do jornal O Globo de que a espionagem dos Estados Unidos tornada pública por Edward Snowden se estende às terras tupiniquins.
"Já vínhamos acompanhando o caso, mas agora a história mudou de patamar", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao Estadão. Segundo ele, a equipe da presidente Dilma Rousseff se reuniu no domingo, 7, para discutir como proceder.
"Já vínhamos acompanhando o caso, mas agora a história mudou de patamar", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao Estadão. Segundo ele, a equipe da presidente Dilma Rousseff se reuniu no domingo, 7, para discutir como proceder.
O Ministério das Relações Exteriores falará com os EUA por meio da Embaixada do Brasil em Washington e também através do embaixador americano que trabalha aqui, Thomas Shannon. Caso os americanos não forneçam as informações necessárias, a Polícia Federal pode entrar nas investigações.
Somente em janeiro passado, o Brasil teve 2,3 bilhões de mensagens e telefonemas bisbilhotados pela NSA, a agência de segurança nacional dos EUA. Foi o segundo país mais espionado, segundo O Globo, e está em uma lista de interesses em que constam China, Rússia, Irã e Paquistão.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) questionará as operadoras que atuam no Brasil para saber se há cláusulas contratuais que as obrigue a fornecer dados aos Estados Unidos, mas Paulo Bernardo considera essa hipótese a menos provável. Imagina-se que a espionagem tenha sido feita pelos cabos submarinos: "Se você faz uma ligação para o Japão, ela passa pelos Estados Unidos", disse ele.
Fonte: Olhar Digital
Fonte: Olhar Digital